A articulação acromioclavicular localiza-se na parte superior do ombro, na parte mais lateral da clavícula. Ela é uma articulação importante pois a clavícula é a única conexão entre o ombro e o tronco. Essa articulação é sustentada por 2 grupos de ligamentos: entre a clavícula e o acrômio e entre a clavícula e uma proeminência da escápula chamada coracóide. A luxação acromioclavicular ocorre por trauma direto na parte de trás do ombro (escápula), comumente por queda de altura. Os ligamentos entre a clavícula e o acrômio são os mais superficiais e são os primeiros a serem lesados. Dependendo da energia do trauma, os ligamentos entre a clavícula e o coracóide podem ser lesados, dando origem às luxações mais graves.
Após o trauma, que é bem característico, pode ocorrer dor e edema (inchaço) na articulação acromioclavicular, que pode ser facilmente palpada como um degrau na parte mais lateral da clavícula. Nos casos mais graves, a clavícula fica saliente para cima, dando origem ao “sinal do cabide”.
A luxação acromioclavicular pode gerar dor local, dificultando as atividades físicas ou esportivas com o ombro. Além disso, pode gerar uma diminuição de força do ombro e dos músculos da escápula. Pode também dar origem a uma alteração dos movimentos da escápula, chamada de discinesia da escápula, que pode gerar dor nos músculos paraescapulares ou cervicais.
Fonte: http://maurogracitelli.com/blog/lac